quarta-feira, dezembro 15, 2010

Kill the King - The Last One

No fim.

Quando mais nada resta,
Apenas uma memória do que era antes
E uma brisa de esperança do que será amanhã.

Passado, já foi e nunca mais será.
Presente, mudança, novo começo.
Futuro? Continuo a vê-lo.

Este é o fim deste Blog
Mas como qualquer livro bom tem um bom final, este também tem.

Não é um final triste,
Apenas um de saudade.
Não é um final feliz,
Apenas sorridente.
Não é um final certo,
Apenas um com esperança.

No fundo não é um final.
Apenas um novo começo.

Quero agradecer a todos aqueles que durante e até agora estiveram comigo,
A todos aqueles que me apoiaram,
E a todos aqueles que mesmo que por alguma razão tenhamos deixado de falar.

Foram vocês que me ajudaram, deram-me vida, amizade, e força.
Houveram muitos com quem errei ou que erraram comigo. Heis o meu pedido de desculpas.
Houveram aqueles com quem sempre bem me dei.
Houveram aqueles com quem nunca muito falei.

A todos aqueles que em alguma altura estiveram comigo. OBRIGADO!
Espero sempre ter correspondido às vossas expectativas.
Com aqueles que errei, nunca vos quis mal nem a ninguém. Gostava que soubessem isso.

Espero sinceramente que sejam felizes,
Que corra tudo bem,
E que sempre que precisarem têm um amigo.

Espero que saibam o que isso significa...

Sinceramente não estou com muita vontade de escrever pois o cansaço apodera-se de mim,
Os meus dedos querem parar e os meus olhos fecharem,
E a minha cabeça já não aguenta mais horas sem dormir.

Por fim a todos os meus leitores, obrigado.
Por todo o tempo que passaram comigo,
Por todas as palavras que leram,
Por todas as interpretações que tomaram
E por tantos momentos que partilhámos juntos.

Eu vou deixar de escrever por uns tempos,
Falta-me a vontade e o querer.

Vou de novo morrer mas mais uma vez para renascer.


"A maior força vem de dentro de nós. Reside naquilo que queremos e no que acreditamos"


BY JACK - 2010

terça-feira, setembro 14, 2010

Escrevo sem saber o que escrever,
Simplesmente sinto uma vontade de o fazer.

No horizonte estendesse um céu imenso,
Um caminho direito.

Sei que o tenho de atravessar,
Não sei como, não sei porquê e não sei quando.
Apenas tenho noção do sentido que devo tomar.

Enfrentar a realidade,
Heis a mais pura verdade.

Não vale a pena sonhar,
Voar,
Pensar,
Imaginar,
Querer,
Ou mesmo,
Ver.

Não vamos ter.

Aquilo que não existe não existirá,
Aquilo já não foi criado já não será,
Aquilo que é passado,
Não voltará.

É bom sabermos em que sentido devemos caminhar,
Não devemos correr, não podemos nos apressar.

Sinto-me bem,
Realizado.
Mas ao mesmo tempo,
Triste,
Gostava do passado.

Mas o que é passado se não memórias,
Fruto de momentos,
Histórias.

Não me arrependo de nenhuma delas,
Com quem estive, o que fiz, o que disse.

Aprendizagem,
Constante de uma grande viagem.

Pelo tempo, pela vida,
Pelo saber, pela ignorância,
Pela realidade e pelo surreal,
Pelo bem mas nunca pelo mal.

Experiência,
Viva,
Sentida,
Vivida.

Mesmo assim cá continuamos,
No mais real dos pisos.

Porque a vida continua,
Porque o mundo não para,
Porque todos os dias acordo,
Porque respiro,
Porque quero.

"Pequenos detalhes, grandes diferenças"
"The Show Must Go On"

Porque em cada dia que nasce,
Cresce uma nova esperança.
Porque em cada minuto que passa,
Pode haver uma mudança,
Porque na vida...

"Tudo vale a pena se a alma não for pequena"

By Jack 2010

segunda-feira, setembro 06, 2010

Simplicidade

Simplicidade.
Encontra-se,
Em cada gesto que se faz,
Em cada palavra que se diz,
Em cada pensamento que se tem,
Em cada passo que damos,
Em cada escolha que se toma.

Simplicidade,
Vê-se.
Em cada olhar que nos mandam,
Em cada abraço que nos dão,
Em cada sorriso que nos mostram,
Em cada opinião sincera,
Em cada brincadeira que têm.

Beleza descomplicada,
Fruto da mais simples formas de ser.

E ali estávamos nós,
Numa noite calma,
Não havia lua.
Apenas um céu limpo e extenso.
Estrelas mostravam o caminho céu a fora,
Como se de uma rota se tratasse.

Saímos do carro,
Veio um cão ter connosco,
Indicou-nos por onde andar e sentou-se exactamente onde nós queríamos ficar.
Brincámos com ele,
Corremos com ele,
Estivemos com ele.

No fim, tínhamos de nos ir embora,
Deixámos-o lá mas ninguém se sentia bem com isso.
Voltámos atrás.
Também veio de viagem connosco.
3 da manhã com um novo cão pela estrada a fora.

Felicidade,
Encontra-se nos mais pequenos momentos,
Cruza com a simplicidade e com a bondade,
Vê-se nos olhos de pessoas simples,
Diferentes, únicas.

3 Rapazes, 2 Raparigas e 1 Cão,
Como se amanhã não houvesse,
A voar pelo alcatrão.

Apenas aquele momento,
Aquele sentimento único de termos um novo membro entre nós,
Meigo e simples também.

"Pessoa simples é aquela que na sua essência não precisa de muito para se completar"

Dedicado a todos vocês e também ao nosso Jam.

By Jack 2010

Avante, camarada, avante!

Porque crescemos.

Estou num campo gigante, um palco com 2 ecrãs à minha frente.

Temos espaço. Mexemo-nos, dançamos.

Respira-se um ar de festa, leve, feliz, como se aqui os problemas não entrassem.

Vejo um dos meus amigos depois de muitos anos, aquele que no passado esteve ao meu lado por muito tempo.

Revejo pessoas diferentes, alternativas.
Com eles me identifico.

Sinto-me bem,
Como se mais nada houvesse,
Fora deste espaço,
Deste momento.

Integro-me, vou-me divertir.
Paro de escrever.

Avante camarada, avante!

By Jack 2010

domingo, agosto 29, 2010

Dream or Reality ?

Sento-me.

Quando me apercebo aquele muro velho onde estou sentado, reflecte as sombras da árvore em cima de mim.
Olho em frente e tenho uma rua, à qual não encontro o fim.
Percebo que estou no meio de uma cidade, emanam prédios no horizonte por todos os lados, cinzentos, vidraçados.
Reflectem suavemente o brilho do sol tímido que se ostentava enquanto uma leve brisa fresca corria pelas minhas faces.
Pergunto-me onde irá dar esta rua e levanto-me.
Penso para mim "Será que consigo encontrar o fim?"
"Vamos tentar."

Começo a andar. Um passo, dois passos, três passos (...) cem passos.

Chego a um cruzamento e deparo-me com um cenário totalmente incompreensível.

À minha esquerda encontro um caminho que parece ser semelhante ao que percorri até ao momento, apenas se denotavam que havia algumas pessoas na rua andando calmamente.
Tinham um olhar vazio, infinito. Pareciam saber onde iam, mas o olhar não fixava nada, como se estivessem cegas.

À minha direita encontro uma parede alta, feita de pedra. Rústica...

Como poderia uma parede tão antiga estar assim num meio de uma cidade?

No meio de uma estrada, de uma rua inteira, vedando os acessos todos para aquele lado.
O que haveria ali?

Denotava-se no horizonte por trás da parede, um esboço de algo parecido com uma montanha. Mas não se percebia a côr, nem o formato, nem o tamanho.

Rapidamente escolhi e virei à esquerda.

Quando o faço toda a cor existente daquele sol tímido inicial desapareceu.

As ruas ficaram a preto e branco e as pessoas pararam. Queria perceber o que se passava ali, então resolvi caminhar mais.

Parecia um cenário pós-Apocalipse.

Edifícios desfeitos, ruas velhas e abandonadas. Via passar na rua gatos abandonados. Sem côr, com um ar penoso.

De repente oiço um barulho atrás de mim. Uma sirene acabou de tocar, fazendo lembrar o típico aviso sonoro de ataques em quanto guerras.

As pessoas que antes estavam paradas desapareceram, os gatos que atravessavam as ruas começaram a correr.

Ao longe no céu aparecia uma nuvem. Preta, cobria por completo todos os prédios à minha frente. Deslocava-se na minha direcção enquanto chovia sobre toda a cidade.

Comecei a correr. Tentei outra vez alcançar aquele cruzamento e encontrar uma saída daquele mundo que se criou à minha volta.

Vou, viro na primeira rua que encontro, tropeço.

Caio no chão sem perceber onde tropecei e num ápice a nuvem alcançou-me.

De repente, vejo um animal a atravessar a estrada. Parecia um cão. A chuva que caiu em cima dele fez com que ele desaparecesse também. Desfez-se simplesmente.

Acabou por cair em cima de mim também.. E eu, já percebendo que aquele era o meu fim deixei-me estar, não valia a pena fugir mais.

Acordei numa montanha, pensei para mim. Estou morto, cheguei ao céu.

Um sol esplendoroso punha-se no céu, havia famílias por todos o lado sentados, a sorrir e falar.

Crianças corriam prado a fora.

Um rapaz alcançou-me. Pôs-me a mão do ombro e sorriu.

"Bem vindo, estás de parabéns. Conseguis-te ultrapassar o maior desafio da tua vida"

Perplexo, virei-me para ele e sem conseguir proferir uma palavra que fosse ele continuou.

"Chegas-te a uma altura da tua vida em que tiveste de escolher um caminho. Não sabias qual mas quiseste descobrir por ti mesmo e não tiveste medo de descobrir o desconhecido. Na altura certa soubeste enfrentar os problemas e quando deste por ti já os tinhas resolvido"

Nisto acordo.

Estava deitado na minha cama, eram 8 da manhã e a ventoinha refrigerava-me suavemente a cara.

Estava a sonhar.
O que será que significou este sonho?

Não sei.

Mas mais uma vez entendi que não temos de ter medo da nossa vida.
Que não podemos passar directamente para a parte onde não existem problemas.
Temos de lutar por ela.
Tentar alguma coisa.
Enfrentar aquilo que nos tormenta.

E quem sabe na realidade chegaremos a esse prado onde só emana um sentimento de felicidade e não se vêm mais nuvens no céu.

By Jack 2010

quinta-feira, agosto 19, 2010

E as noites continuam.

Grandes, extensas, infinitas.

Assim como o meu pensamento que teima em voar,

Fazer sentir aquilo que eu não quero sentir,
Tristeza sem razão,
Injustificada.

Parte da minha revolta solitária,
Independente e sozinha.

Tento me absorver,
Sentir-me indiferente,
Ficar à parte.

Não sentir aquilo que não quero sentir,
Que já não consigo suportar.
Cópia exacta daquilo que sempre foi.

Mas continuo a ver aquilo que sempre vi,
À minha frente a acontecer,
Sem nada poder fazer.

Sinto-me impotente,
Mínimo,
Insignificante.

Queria não sentir isto,
Tentar ser normal,
Ter reacções normal.

Mas porque raio não sou assim?

Porque me sinto sempre igual,
Com as mesmas situações,
E vivo exactamente o mesmo durante tantos anos?

Porquê?
Que fiz eu para merecer este sentimento?
Que fiz eu para ser assim?
Pensar assim?
Sentir-me assim?

MESMO QUANDO NÂO ME QUERO SENTIR?!

Não consigo dormir,
O sono desvanece,
A dor na barriga aumenta,
Cria um buraco profundo,
Sem fundo.

Porque não consigo apenas ser feliz?
E tudo aquilo para o qual me esforço e dedico...
Desaparece, subitamente, sem dar sinais.

E fico ali outra vez,
Naquela rua despida de cor,
Silenciosa,
Fria.

Em que não entendo nem de onde vim,
Nem para onde vou.

Onde por cada caminho que tome,
Parece que me leva de volta ao mesmo sitio,
Circundante cíclica.

O que faço afinal?
Se me tiram as asas que me fariam voar,
Se me cortam os pés que me fariam andar
E apenas me deixam as mãos para tentar lutar?

Sozinho na noite,
No escuro,
No frio
E na solidão.

É esse o meu destino.
E todas as tentativas que faça para o mudar,
Acabam por acabar
Em vão.

FODASE! PORQUE ME SINTO ASSIM?!

By Jack 2010

sábado, agosto 14, 2010

Férias

Boas,

Venho por este meio anunciar que até ao fim deste mês estarei de férias pelos campos e praias algarvias.

Pelo facto, é normal que não haja muita actividade nem novas entradas da minha parte.

Espero que corram bem, ehhe :D

Abraço a todos!

By Jack 2010

segunda-feira, agosto 02, 2010

We can't Wish what we can't Take

Its all about wish and dreams.

É tudo sobre desejos e sonhos.

Encontro-me aqui,
Desejo aquilo que amava ter,
Aquilo que amo,
Mas sei que não posso ter.

Desejo aquilo com que sonho,
Aquilo que me faz feliz,
Aquilo que me dá força,
Mas não posso ter.

Quero aquilo que desejo,
Aquilo que anseio,
Aquilo em que me vejo.

Tenho um completo devaneio,
Pelicular mas simples,
Repetitivo e habitual.

E como é hábito não posso ter.
Apenas posso ver.

Sem sentido,
Pontual,
Mas ao mesmo tempo,
Por vezes penso que é um sinal.

Adormecido me sinto,
Triste e revoltado.

Queria ser algo que não sou,
Queria ver algo que não vejo,
Queria sentir algo que não sinto.
Queria viver aquilo que não vivo.

Porque?

Ficam sempre com tudo,
Com o bom e do melhor.

Não deixam nada,
Nem mesmo os restos mais banais.

Fazem uso daquilo que é bom se usar,
Manipulam, deitam fora
E deixam andar.

Como se nada fosse,
Como de lixo se tratasse.

Superiores,
Fazem-nos sentir inferiores.

Tentam superar tudo aquilo que não conseguem utilizar.

Espécie nojenta esta,
Feita de pedaços de sociedade,
Feita de supostos e de falsa sabedoria,
Falsos gostos,
Falsos risos ou choros.

Falsidade acima de tudo,
Por cima do mundo,
Daquilo que sonham ser.

Farto de Barbies e de Kennyes,
De desenhos animados que falem todos da mesma coisa,
Dos filmes cor-de-rosa constantes,
De Annas Montannas e de Shakiras,
Ou Justin Beebers e imitações do Snoop Dog.

Superficiais,
Falsas,
Cínicas,
Exibicionistas,
Materialistas.

Estas pessoas que ficam com tudo,
A atenção de quem não merecem.

E aos restantes,
Apenas resta lutar por algo,
E isto se quiserem.

By Jack 2010

sábado, julho 17, 2010

Sociedade (Des)Valorizada

Onde estamos nós?

Percebo todos os dias que cada vez mais estamos num mundo onde até os mais novos,
Aqueles que nada têm,
Aqueles que sofrem,
Ou mesmo aqueles que criticam e que pensam ter ou ser alguma coisa,
Se (des)valorizam.

Deixam-se levar,
Sem personalidade,
Fáceis, gratuitos, ambiciosos mas sem objectivos.

Miúdos,
12, 13, 14, 15 anos,
Por vezes mais velhos,
Por vezes mais novos.

Desvalorizam-se todos os dias,
Pensam que sabem quem são,
Que se conhecem.

Criticam pessoas ou hábitos,
Criticam estilos mas tornam-se iguais nas suas acções de dia-a-dia.

Estou cansado e farto de ver,

Miudinhas que ainda nem têm idade para assumir responsabilidades,
Só quererem sexo, álcool e muitas vezes drogas.

Faz-me impressão ver pessoas assim,
Supostamente homens e mulheres de amanhã.

Se tão novos já são assim,
O que serão no futuro?

Degradação constante,
Valores que não conhecem,
Princípios que não cumprem.

Vivem à base do impulso,
Da vontade de fazer,
Porque supostamente,
Tudo podem,
Então tudo fazem.

Redes sociais degradantes com imagens de raparigas quase nuas,
Que ainda nem sequer completaram o processo da evolução corporal,
Mas que já gostam de ser olhadas e vistas como sendo "podre de boas".

Miúdos ingénuos,
Vivem ao prazer do presente,
Sem pensarem no futuro.
Vão atrás daquilo que vêm,
Do sabor da experiência,
Da falta que têm.

Tentam compensar aquilo que lhes falta com prazeres superficiais.
Não aprendem,
Não sabem,
Não conseguem ser felizes com aquilo que têm.

Ambicionam mais e mais cada vez,
Querem mais e mais,
Não se limitam áquilo que é verdadeiro.

Escolhem ser falsos,
Descartáveis,
Plásticos.

Embebedam-se todos os dias,
Drogam-se sistematicamente,
Fodem que nem uns cães.
Com quem lhes aparecer,
Só mesmo para comer,
Prazer corporal e superficial...


FODASE!

Mas em que mundo é que vivemos nós?

Se na realidade querem ter alguém ao vosso lado,
Que seja verdadeiro,
Não se deixem ir assim,
Não sejam gratuitos,
Não sejam aquilo que criticam e que acham mal.

Se acham bem isso,
Então porque o criticam?

E se isso vos satisfaz...
Sinceramente estão mesmo a precisar de personalidade.

Se querem viver,
Ser supostamente felizes,
Se acreditam nisso,
Se na realidade é isso que QUEREM,
Então porquê isto?

Hi5's, SMS,s,MSN's, tudo.

Mensagens de miúdas de 12, 13, 14, 15, 16, 17 anos para rapazes de
11, 12, 13, 14, 15, 16

Vêm pelo corpo,
Mentalidade do come e deita fora,
Descartavel,
Merdosa,
Insignificante.

Só pensam nisso caralho?
SEXO?
ÁLCOOL?
DROGA?

Acham que isso é vida,
Que com isso conseguem ser alguma coisa?
Que com isso todos os vossos problemas vão desaparecer?

Não!

Se vocês tão a sofrer é devido a pessoas assim,
Que tanto não gostam, sentem falta ou mesmo criticam.

Querem-se tornar iguais igual a elas?
Força, mas não digam que sofrem,
Que gostam,
Que querem,
Que sonham,
Que são verdadeiros.

Pois no fundo não passam de mais uns miúdos que tentam ser adultos,
Imitar tudo o que a vida tem de bom,
E que não têm noção que ela não é só diversão.

Nem sequer pensem que conseguem chegar a nenhum lado.

Se não crescerem,
Não mudarem,
Não tiverem personalidade,
Não souberem avaliar.

Se querem alguém ao vosso lado que goste de vocês,
Não é num dia só que isso acontece,
E não é pelo corpo.
Uma relação é feita de amizade,
Verdadeira,
Mutua,
Continua,
E que depois tudo pode evoluir.

Querem se divertir?
Tudo bem,
Saiam, vão a um bar,
Oiçam música que gostam,
Convivam,
Falem,
Estejam com verdadeiros amigos,
Bebam um copo se quiserem,
Fumem uma ganza...

Mas não passem disso, não tornem hábito, não se viciem.

Querem esquecer os problemas?
Impossível.
Lutem, enfrentem-os, aprendam a viver com eles.
Crescham o suficiente para lhes fazer frente,
Pensem por vocês mesmo,
Usem a cabeça,
Não peguem na merda da primeira gaja(o), garrafa de vodka ou ganza que tiverem à frente e fumem.

Porque isso não vai fazer com que eles desapareçam.

Aprendam os limites,
A saber aquilo que fazem,
A saber dizer não,
Mesmo que vos custe.

Criem regras,
Cumpram-as.

Tomem decisões acertadas,
Não voltem atrás.

Tenham personalidade,
Pois sem ela,
Não vão a nenhum lado.

Nunca irão crescer,
Mesmo que a idade avance.
Nunca irão conseguir enfrentar os problemas,
Apenas irão conseguir tentar esquecelos ou piorálos.

Sejam vocês mesmos,
Brilhem com aquilo que têm...
Escolham quem têm à vossa volta.
Não sejam cegos e ingénuos.

Tentem lutar e poderão vencer...
Se continuarem assim,
Marionetas desta sociedade cada vez mais desvalorizada,
Podem esquecer,
Vão acabar sem nada,
Prestes a morrer.

BY JACK 2010

sábado, julho 10, 2010

Quem nasce sofredor, sofredor sempre será

"Quem nasce sofredor, sofredor sempre será"

Vejo-me sempre na mesma sala,
Perguto-me porque não entra ali o sol.
Penso para mim, que bom era ver um dia nascer.

Quando tento entender,
Acabo por descer,
Desço,
Acabando por sofrer.

Talvez não saiba abrir um buraco,
Criar um sol...

Não o sol não se cria.

Queria ver o verdadeiro,
Observalo,
Contemplalo.

Saber que ele existe,
Ser abrangido por ele.

Olhar da mesma maneira mas de um sitio diferente,
Ser olhado da mesma maneira mas de forma diferente.

Ser diferente mas igual,
Ser alguém mas até podia continuar um ninguém.

Quem nasce vencedor, vencedor sempre será.
Quem nasce vencido, vencido acabará.

Tento não pensar assim,
Ver as coisas de outra perspectiva,
Ignorar,
Fingir,
Sorrir.

Adoro-te,
Amo-te.

Palavras usadas vulgarmente,
Sem significado,
Vazias...

Mas que por uma verdadeira eu morria.

Sociedade multiplicadora,
Mentes sem sentido,
Fúteis,
Sexuais,
Prematuras.

Gente que não sabe o que é de alguém gostar,
Ou mesmo,
Alguém amar.

Pessoas que não percebem,
Ignorantes...

Ou serei eu o único cego,
Neste meio,
Neste vazio,
Neste mundo que cada vez mais
Perde o sentido?

By Jack 2010

domingo, julho 04, 2010

Lutas

Por vezes não sabemos.
Quem somos, o que queremos.
Não nos identificamos, não escolhemos.

As coisas acontecem, por elas mesmas,
Repetitivas,
Monstruosas, repentinas.

Defendemo-nos,
Lutamos,
Luta infinita contra heróis invenciveis.

Perseguem-nos,
Tentam nos ferir,
Matar.

Tentar acabar connosco,
Fazer-nos desaparecer.

Tentam, vezes e vezes sem conta.

Quem são eles?
Porque eles?

Não aguento ver isto a acontecer,
Não aguento esta miséria,
Esta luta infinita.

Abraço, dou um carinho,
Falo,
Luto,
Tento,
Mas ninguém me garanta que vença.

Lutas indesejadas,
Incríveis,
Difíceis.

Quem és tu?
O que fazes aqui?
Porque queres lutar?
Porquê?

Porque não me dás tu descanso.

Gosto de ti de mais para te ver assim,
Pequeno e novo,
Pedindo que sejas maior.

Custa-me ver-te chorar,
Cada lágrima que sai de ti doi-me.
Cada suspiro que dás,
Cada momento que sofres.

Não estás sozinho,
Espero que te lembres disto sempre.

A vida é assim,
Não escolhe,
Não avisa,
Apenas acontece.

Dedicado a ti, TIAGO GARCIA, meu irmão.
Tem força.

<3

BY Jack 2010

sexta-feira, julho 02, 2010

História

Abro os olhos,
Encontro-me numa sala escura, não sei bem onde.
Olho à minha volta, no fundo vejo um pequeno candeeiro que reluz intermitentemente.
No meio da escuridão, um esboço de uma mesa está desenhado com uma singular gaveta com um ar que nunca foi usado.

Pergunto-me:
- O que faço aqui?
- Onde estou?

Mas as respostas não me vêm à cabeça.
Deixo as perguntas existenciais e concentro-me naquele candeeiro.
Quem o terá deixado ali abandonado?
E porque estará a luz intermitente?

Penso:
- Vou ajudá-lo.

Levanto-me numa tentativa de fazer algo além de estar ali sentado no chão, como pelos vistos já estou há algum tempo.

Caminho para o candeeiro mas parece que não o alcanço.

Na sala não se distinguem as paredes do chão, nem o chão do tecto, apenas tenho a noção que estou a andar sobre algo que me suporta.

Começo a correr, não alcanço aquele candeeiro.
Parece que a sala nunca mais acaba, parece que corro parado, parece que não o consigo alcançar.

Começo a suar e a ficar cansado, depois de correr tanto não o consegui alcançar.
Desisto e no meio daquele tenebroso chão me sento.

De repente, sinto-me a cair.
No chão tinha-se aberto um buraco invisível...
Ou então o chão teria desaparecido?
Como não reparei eu naquilo?

Começo a ver uma luz lá em baixo.
Desta vez diferente.
Uma luz calorosa, quente no meio de um quadrado azul.

Continuo a cair, desta vez em direcção a esse quadrado e bem rápido.

Penso para mim.
- É agora. Morri e não tinha dado por isso. Estou a chegar ao tão aclamado "céu".

Esbato-me conta esse quadrado, que subitamente se parte.

Dou por mim no meio de uma avenida de Lisboa.
Estão duas pessoas ao meu lado.

Tento perceber quem são mas a luz ainda me fere os olhos.

Vejo um rosto familiar e isso acalma-me.
Tento correr na direcção dele mas não me consigo mexer, contudo toda a avenida à minha volta estava viva e com uma movimentação normal.

De repente essa pessoa começa a chorar e vejo a outra a atravessar a rua.
Começo a sentir-me com raiva.
Grito para aquele distinto que atravessou a estrada:
- Filho da Puta! Como foste capaz?
Mas parece que não me ouviu, aliás eu estava ali mas ninguém reparava em mim.
Eu próprio não conseguia ver o meu corpo, apenas conseguia presenciar aquilo que estava a acontecer.
Não me conseguindo mexer, nada podia fazer.

Subitamente vejo a pessoa que eu conheço a atravessar a estrada também.
Levanta uma mão.
Acerta na face direita do rosto da outra pessoa.
Começam os dois a discutir.
Eu queria-me mexer, queria ajudar mas não podia.

Desvanece-se tudo, deixei de estar naquela avenida.
Olhei para trás de mim, senti que já me conseguia mexer.
Uma porta apareceu.
Abro-a.

Estou nas escadas de um prédio verde.
As mesmas duas pessoas.

Desta vez encontrava-me dentro do meu conhecido.
Vejo nas escadas sentada a outra pessoa que estava na avenida há uns momentos atrás.
Sinto um calor ao meu lado, tinha-me acabado de sentar ao lado dela.

- Desculpa, quero começar do zero. Não te quero perder.

A minha mão estica-se e juntamos as mãos.
Gera-se um beijo, um carinho, um abraço.
Senti-me bem.

Pela primeira vez desde a altura em que entrei naquela sala escura senti alguma coisa se não um vazio.

Desvanece-se tudo outra vez.
Já estava farto que aquilo acontece-se.

De repente começo a ver umas luzes no escuro.
Uma música alta sobre mim abate-se.

Encontro-me no topo de uma discoteca.

Lá em baixo, reparei nas mesmas duas pessoas rodeadas de outras duas.
Sento-me, suspenso no ar a observar.

Na frente daquele rosto familiar vejo uma pessoa.
A mesma outra pessoa presente em todas as outras alturas avança para aquele desconhecido.

Beija-o. Eternamente, ternamente como se só houvesse aquele momento.

O meu conhecido desaparece, porta a fora.
Atravesso a parede da discoteca para ver o que teria ido fazer.

Vejo-o sentado na beira de um passeio, cabisbaixo.
Parecia chorar.
De repente olha para cima.
Será que me viu?

Os olhos brilhavam com as lágrimas,
Olhava na minha direcção mas parecia não me ver.

Levanta-se num ápice e entra porta a dentro.
Corro para ver o que vai acontecer.
Vai em direcção aquela pessoa, afasta o outro e beija-a.

O que se passaria ali?
Tentava entender mas não compreendia.

Passado alguns minutos foram-se embora.
Onde estariam?

A luz dos projectores da discoteca reflectiam sobre mim.
Uma luz branca abrangeu-me e deixei de conseguir ver alguma coisa que fosse.

Tive aquela sensação outra vez.
Percebi que estava a cair para outro lado qualquer outra vez.

Estou num quarto.
Tenho um corpo outra vez.
Rapidamente percebi que voltei a estar dentro daquele meu conhecido.
Olho para as paredes à minha volta,
Algumas fotos estão coladas à parede,
Pergunto-me quem serão aqueles todos.
Mas rapidamente desvio a minha atenção pois comecei a andar.
Abro a porta desse quarto,
E entro logo na sala à direita.

Vejo duas pessoas sentadas num sofá verde.
Uma numa ponta, outra do outro lado do sofá.
Na televisão davam uns desenhos animados.
Apercebi-me de quem eram.
Mais uma vez aquela personagem que estava em todo o lado,
E um desconhecido.

Começo a andar em direcção àquela pessoa,
A mesma que estava nas escadas.
Agarro nela.

"Vens comigo" - proferi.

Dirigi-me ao quarto, deitei-me.
Adormeci.

Dou outra vez por mim na mesma sala vazia e escura.
O mesmo candeeiro lá ao fundo.
Pergunto-me o que estaria a acontecer comigo?
Porquê é que estive a presenciar aquilo tudo.
E o que seria aquela sala...

Desvio os pensamentos e vou outra vez a correr em direcção ao candeeiro.
Desta vez alcancei-o num ápice.
Coloquei a mão na lâmpada ingenuamente e queimei-me.
Esqueci me que a luz apesar de estar intermitente estava acesa.
Mesmo assim rodei a lâmpada e ela encaixou.
Fez-se uma luz gigante.
Aquele candeeiro estava a fazer sentir-me feliz.
A lâmpada que outrora estava intermitente, encontrava-se agora fixa.
A luz branca que emanava começava a mudar.
Comecei a ouvir o mar.
Comecei a ver uma praia.
Senti-me feliz.
Corria pela praia com aquela pessoa.
Fomos à água e nadámos.
Envolvemo-nos.
Sentia-me espectacularmente bem.

Talvez tenha sido por ter arranjado o candeeiro.
De repente o sol desapareceu.
O céu encontrava-se rodeado por estrelas.
Mas estava na praia na mesma.
Aquela pessoa estava agarrada a mim,
A fumar um cigarro.
Sabia bem.

Fecho os olhos,
Sinto e vivo.
Apercebo-me.
Aquilo sou eu.
Aquele fui eu.
Aquele era eu.

Aqueles momentos todos tinham sido passado por mim.
Sinto saudades deles.
Recordo muitos outros.
A uma velocidade incrível,
Um raio de luz emanou sobre mim ainda com mais força.

Vivi-os todos outra vez,
Senti-os todos outra vez.
Comecei a sentir-me extremamente feliz.

1 segundo depois tudo parou.
Senti saudades e só tinha passado um segundo.
Mas porque raio teria parado aquilo?

Repentinamente entro dentro do corpo do meu conhecido outra vez.
Do meu eu anterior.
Estou no computador.

Leio uma coisa que não consegui ler desta vez,
Desato a chorar.

Mesmo sem conseguir ler,
A sensação que me encheu naquele momento era que tudo tinha acabado.

Volto à sala escura.
Mas desta vez não estava sozinho.
Senti-a a presença de alguém.

Retirei o candeeiro de cima da mesa,
E apontei para aquele canto longínquo.
A luz emanou sobre um corpo que estava sentado com a cabeça entre-as-pernas.
Era uma pessoa que conhecia de algum lado.

Reparei, era aquela pessoa que estava comigo anteriormente em todos os sitos que estive à momentos atrás.

Caio em mim, vejo quem é, reconheço.
Pergunto:

- O que fazes tu aqui?

Não houve resposta.
Revoltado, gritei outra vez a pergunta que tinha feito.

Não houve resposta.
Sentia-me extremamente chateado, magoado e comecei à procura de algo para acabar com tudo.
Dar um fim a tudo,
Contudo não consegui.

Apareceram algumas figuras à minha volta,
Olhei para elas, reconheci-as.

De todas as idades, surgiram à minha volta e sorriam.
Eram os meus amigos.
Senti-me bem mas deixei-me cair.
Apanharam-me e não me deixaram bater com a cabeça naquele soalho instável.

O candeeiro que tinha na mão cai.
Assim que bate no chão, pensei:
- Não te partas!

Repentinamente o chão ganha luz,
As paredes e o tecto desaparecem.
Aquela pessoa desaparece.
Apenas eu e quem se importava comigo estava ali.
Vem connosco, disse um.
Os outros continuavam imoveis, sorrindo.

Enchi-me de força,
Senti-me feliz.
Pus um deles às minhas cavalitas,
E o resto dos mais novos levei-os pelas mãos.
Os mais velhos caminhavam ao meu lado.
Senti que estava bem.
Senti que tudo estava de volta.
Que estava vivo.

Tinha finalmente saído daquela sala fria e escura.
Tinha deixado aquele vazio que me rodeava.
Comecei com eles uma expedição por tudo aquilo que passámos juntos.
Sentia-me em casa no meio deles.

Corremos,
Viajámos,
Voltámos à praia.
Rimos e chorámos juntos.
Vivemos.

Percebi após isso tudo que tinha sido parvo,
Ignorado quem se importava comigo.
Dado importância a uma só pessoa.
Não merecedora disso tudo.

As estrelas brilhavam sobre mim,
Olhei para elas,
Reparei nas mais pequenas e nas maiores,
Com tanta gente no mundo porquê dar importância a uma só?

Ignorância minha e ingenuidade.
Mudei a minha forma de ser de pensar.
Escolhi as pessoas à minha volta,
Mudei de contactos para que o passado não viesse atrás de mim.
E mesmo que conseguisse eu sabia que o conseguia enfrentar e continuar em frente.

Construí o meu futuro.
E comecei a olhar para tudo de maneira diferente.

Tive de tomar decisões difíceis mas que com eles,
Era tudo muito mais fácil.

Endireitei,
Construí uma sala à minha volta,
Onde todos coubéssemos.
Pus um segurança à porta,
Só entrava quem eu queria.

Escolhi viver assim,
Partilhar o que a vida tem de bom,
Lutar contra o que tem de mau.

E aqui estou eu.
Sentado numa cadeira a escrever este texto.

Representativo, ilustrativo e vivo.
Meu passado e minha história.
Consegui e estou feliz por isso.

Porque a vida continua.
Porque tive força para enfrentar,
Porque essencialmente tenho amor e pessoas que me completam,
São eles todos os meus verdadeiros amigos.

Dedicado a todos vocês,
Desde os mais antigos aos mais recentes,
Incansáveis,
Singulares,
Únicos,
Brilhantes.

Obrigado,
Também vou estar sempre ao vosso lado.

<3

BY JACK 2010

terça-feira, junho 22, 2010

A tout le monde

"Don't remember where I was
I realized life was a game
The more seriously I took things
The harder the rules became
I had no idea what it'd cost
My life passed before my eyes
I found out how little I accomplished
All my plans denied"

- A Tout le Monde, Megadeth

domingo, junho 13, 2010

Tiago, Anabela

Por vezes nos mais pequenos recantos da vida surgem os melhores momentos.

Quando menos se espera, novas pessoas se conhecem e que fazem a diferença.

Pintam todo o quadro apenas esboçado.

Dão-lhe uma nova definição,
Uma nova vida,
Uma nova expressão,
Uma nova força.

Marcam a diferença,
Preenchem campos vazios.

Novas amizades,
Novos caminhos,
Novos momentos.

Revemono-nos,
Vemeno-nos ao espelho.
Novos sentimentos.

E ainda bem que assim é.

Dedicado a vocês, Tiago e Anabela <3

Jamil

sexta-feira, junho 11, 2010

Titulo, porque ?

Por vezes na vida,
Perguntas-te
Quem és
O que fazes

Não sabes,
Não tens definição.

Sentes-te perdido, indefinido.

Não sabes quem és,
Perguntas o porque das tuas acções.

Que decisões tomas.

Sentes-te diferente ou indiferente.
Não sabes o que queres.

À medida que cresces tomas decisões,
Correctas ou incorrectas.

Sofres, lutas e mais uma vez perdeste.

Um infinito horizontal se põe sobre ti,
Aperta-te.

Tens de saber onde estás e onde te encontras,
Mas não consegues, por mais que tentes.

Passas e voltas a passar.

Levantas-te das múltiplas vezes que cais, mas não sabes quando hás de deixar encontrar buracos.

Sorris, pensam que estás bem. Viras as costas e ninguém se aprecebe. Olham para ti, parece que estás normal e não reparam.

Choras, baba e ranho, não sabendo o quando aquilo acaba.

Mas ninguém repara, pois o brilho dos teus olhos pode continuar a reflectir uma luz feliz, mas falsa que não aparenta aquilo que se passa.

Não te percebem ou tu não percebes, não sabes bem como. O teu orgulho próprio não te permite desanimar, existe uma chama dentro de ti que não se quer apagar.

E vais outra vez,
Lanças-te contra as feras,
Vais contra os leões,
Arrancas-lhes as garras e os seus corações.

Não paras continuas,
Campo de areia infinito,
Sem fim visível ou indefinido.

E tu quem és?
Onde estás?
O que está a acontecer?

Porque tens de lutar?
Porque tens de o fazer?

Não sabes.

Continuas entretanto.

Até que a tua vida te dê descanso.

By Jack 2010

Dedicado a quem sabe ;)

quarta-feira, junho 09, 2010

Definição

Existe uma diferença entre um homem, um cão e um rato.

O Rato pode ser pisado, que ninguém se importa.
O Cão é levado para todo lado, pela trela, andando sempre atrás do dono.
O Homem é aquele que pisa o rato e é dono do cão.

E tu qual deles és?

Define-te!

By Jack 2010

terça-feira, junho 08, 2010

Each Day, The Final Day

Viver cada dia como o último.

Parece fácil não é?

Quando nos dizem isto,
Nós pensamos...

E até reconhecemos.
A vida é mesmo difícil.
Devíamos de a gozar mais.

O que querem dizer com viver cada dia como o último?

Bem, eu penso que tem a ver com o facto de apreciarmos cada momento à nossa volta.

Mesmo no meio da confusão, existe sempre um momento em que podemos estar connosco mesmos e relaxar.

Esquecer, tudo, apagar, desligar e só depois então voltarmos a ligar.

Apreciar cada minuto que estamos com quem gosta de nós, cada descoberta que fazemos, cada passo que damos, cada MOMENTO em que respiramos.

Porque se formos a reparar os problemas são do nosso mundo, pois o mundo dos outros é diferente logo não sofre os mesmos problemas que nós (só quando as duas vidas estão interligados e existem laços verdadeiros).

Mesmo assim, viver cada dia como o último é um bom conselho.

Sobretudo neste país, onde aqueles que nada sofrem ditam a sentença daqueles que nada podem.

É isso que tenho tentado fazer. Esquecer problemas, Move On.

Mas eles caiem mais em cima.

Depois perdemos pessoas que gostamos, de um dia para o outro.

Afff... It doesnt matter.

Live each day as the last one.

Moving On

making

All the Show Go On.

By Jack 2010

domingo, junho 06, 2010

Visão

Pedem que veja,
Que olhe,
Que repare,
Que note,
Que diga,
Que ache,
Que pense.

Pedem que,
Sinta,
Viva,
Respire,
Caminhe,
Continue,
Lute.

Porque vejo,
Ou porque percebo.

Porque isso acontece,
Porque pode ser...

Bom
Mau
Frio
Quente
Áspero
Suave
Real
Surreal

Porque ver não significa apenas um reflexo de luz nos nossos olhos,
Ver, olhar e reparar,
Significa pensar.
Por os músculos do cérebro a trabalhar.

Perguntar
Porquê?
Saber
Porquê?

Porque para cada pergunta há uma resposta,
E para cada acção há uma pergunta.
Porquê?

Visionar?
Ou simplesmente perceber?

BY JACK 2010

quarta-feira, maio 12, 2010

Tempo

Tempo o que é ele?

Abstracto, composto por impulsos.

Segundos o que são eles?

Luz de um sol que brilha timidamente.

Minutos, horas, dias, meses, anos, décadas, séculos, milénios... O que são eles?

São tempo.

Criação humana para definir alguma coisa abstracta que tenta definir por sua vez algo incerto.

Porque um minuto pode ser um segundo, ou uma hora um minuto.

Porque tudo não passa de um abstracto, não concreto e indefinido conjunto de sensações e de luz.

Tempo abstracto.

Acções existentes,
Num passado que definem um presente incerto e que constroem um futuro imprevisível.

Queremos que elas aconteçam muitas vezes,
Outras vezes não queremos.

Mas elas acontecem por terem de acontecer,
E muitas vezes disso nos esquecemos.

Variedade indefinível,
Boas ou Más,
Acolhedoras ou Desaconchegantes.

São elas que definem um presente,
Que supostamente passa a um passado quando o futuro passa mais uma vez a presente.

Roda,
360º de Tempo indefinido.
Pois ao abstracto não se dá definição.

Nele se ouvem
Gritos de dor e de prazer,
Risos e choros
Palmas, exclamações e ao mesmo tempo assobios

Nele se sentem,
Emoções incontroláveis,
Olhares brilhantes num olhos joviais,
Lágrimas brilhantes numa pele suave,
Crianças felizes e a dançarem, saltarem, exprimirem-se
Como se o tempo não acabasse
Como se não existisse amanhã nem um presente nem um futuro,
Energia infinita,
Como uma chama que não se apaga.
Única e indispensável.

Tempo,
Indefinido, abstracto mas que por vezes
Consegue ser muito concreto.

BY JACK 2010

quinta-feira, maio 06, 2010

Se um dia desaparecer, fica este, o texto final ...

Se eu um dia desaparecer, deixar de respirar por algum motivo, deste mundo me afastar.
Queria deixar escrito um texto que reflectisse o que eu sinto por todos, para que esse sentimento não desapareça, enquanto pelo menos a minha memória durar.
Quero deixar escrito o quanto eu gosto de toda a gente que me rodeia, o quanto eu queria ser feliz e o quão simples isso era.
Começando pela minha família, única e inquestionável.
Tudo pessoas de ideais definidos, diferentes de todos, amáveis e bondosos.
Os meus pais, únicos também apesar das suas divergências e idades. A inteligência do meu pai e o olhar e a força da minha mãe tornou-me em algo que fui ou que ainda sou.
A Carla, minha melhor amiga desde que me conheço, o quanto me ajudou também a crescer, mulher de força e de vontade, pessoa rara de se encontrar.
O meu Sobrinho, indispensável, inteligente, manipulador quando queria mas ao mesmo tempo brilhante, com uma presença única em qualquer sitio que passa e original na sua forma de ser.
Meu melhor amigo, meu melhor irmão, faz parte de mim e sempre há de fazer.
O Bernardo, miúdo tímido e que tenta ser frio mas original também, passa por bastante e é bastante carente mas não deixa que se vejam as suas fraquezas. Verdadeiro e diferente, inteligente e argumentista. Na altura em que escrevo este texto ainda tem 17 anos, não sabe ainda muito sobre a vida mas tenta saber, curioso e observador, compreende as diferenças entre todos e gosta de ter pessoas verdadeiras à volta dele.
O Quaresma, pessoa qual não poderia deixar de falar. A pessoa que mudou a minha vida, pois ensinou-me muito. Ensinou-me o que é valorizar-nos à nós mesmos, saber viver com sims mas também com nãos. Boa pessoa e inteligente, apenas tinha interesse por outras pessoas diferentes. Carente mas ao mesmo tempo carinhoso e sobretudo meu amigo.
O Alexandre, amigo do seu amigo essencialmente. Teimoso e ingénuo em certos assuntos, com uma personalidade adaptável a qualquer pessoa, mas que com a sua ingenuidade e ainda infantilidade acabava por vezes a sair mal das situações, magoando-se a ele mesmo. O único amigo que tenho que faz anos no mesmo dia que eu. 16 de Agosto.
E ainda o Diogo, o Emanuel, o André, os Filipes e o meu miúdo João Filipe.
E também os meus irmãos mais novos, irmãos também do Bernardo, nossos irmãos.
A eles todos dedico este texto, onde desejo que todos alcancem aquilo que sonham ser.
Os medos não passam de entraves, puras pedras que nos podem entrar para os sapatos, caso andemos com eles largos ou furados.
A vida não é fácil e nunca será, porém cabe-nos a nós sempre decifrar qual o melhor caminho.
Para isso também é preciso saber que pequenos detalhes fazem grandes diferenças e na escolha das pessoas que temos à nossa volta é preciso saber avaliar.
No meu ponto de vista, só quero pessoas como estas que refiro aqui, que eu sei que se lembrarão deste texto que escrevo, assim como se lembrarão de mim e fará sempre diferença a minha presença.
Todos marcaram a diferença em mim e eu sou ou era parte de cada um deles.
Não se deixem pisar mas também não pisem, não queiram ser melhores que os outros pois não há necessidade disso.
Nós mesmos tendo a nossa própria personalidade temos o nosso valor e é isso que temos que saber. É importante também saber dar valor às pessoas que nos rodeiam, pois na vida iremos sempre precisar delas e elas de nós.
Sobretudo sejam verdadeiros e não imitem, sejam originais e diferentes.
Não tenham medo de chorar porque mostra as fraquezas, de abraçar e de dizer "amo-te" desde que seja sentido.
Porque a amizade não é uma relação tão simples assim, é tão complexa como a chamada de Paixão ou vulgarizada e conhecida hoje como Amor.
Mas Amor também é ser amigo, amigo dos outros e também de nós mesmos.
Não tenham medo de fazer alguma coisa porque faz mal, de descobrir coisas novas, de experimentar várias coisas na vida.
Mas também tenham personalidade para saber responder, dizer SIM ou NÃO.
Não se deixem levar por facilitismos, nada na vida é fácil.
Sobretudo... Sejam vocês mesmos e melhorem sempre quem vocês são, não para ser melhor do que alguém mas sim para ser melhor para os outros e para vocês mesmos.
Compreendam, ponham-se na posição das outras pessoas, pois tudo na vida tem um Porquê e todas as acções são justificadas, seja essa justificação agradável ou não.
Tenham força para continuar e para dizer: "Temos de seguir!", pois só assim terão alguma coisa na vida.
Nunca se sabe quando ela acaba, pode ser hoje, amanhã ou quem sabe nunca, pois a morte não implica necessariamente a perca da vida.
Para mim, ser feliz, não é necessário muito. Apenas vocês.
Pessoas que sempre me orgulhei e que sempre quis ter ao meu lado.

Dedicado a vocês,

Jamil

domingo, abril 04, 2010

Noite

E aqui estou.

Numa noite rodeada mas vazia, onde a lua ilumina o mais pequeno pedaço de céu.
Recordo coisas, penso nelas e no quanto gostava. Acompanhado mas sozinho, feliz mas a parte me encontro.

Feliz?
Também não sei..
Pergunto-me o que é isto.

Cansado e com sono, com vontade que um novo dia brilhe.

Dizem-me para gozar, pedaço de tempo perdido, cheio mas vazio

Emoções?
Triste mas ao mesmo tempo sossegado.

De repente tudo começa a arder,
Pegou fogo, num segundo ia causando um incêndio.

Corri e imediatamente coloquei uma toalha e o extingui,
Apenas sobrando fumo daquela chama imensa deflagrada...

Mesmo assim queimei-me,
Doi-me o pedaço de pele ruído pelas temperaturas altas,
Dor que tento afagar com uma recuperação ao natural.

Puxo de um cigarro e sentado começo a fumar.

Penso naquilo que aconteceu e no que poderá vir a acontecer...
Isto é, se alguma vez acontecer.

O que faço afinal aqui?

Pergunta sem resposta concreta,
Porque no fundo,
Todo o tempo não passa de um abstracto.

BY JACK 2010

quinta-feira, fevereiro 25, 2010

Past (Im)Perfect

Aqui estou eu,
Sentado e cansado,
A pensar o que será meu,
A avançar para um futuro do meu passado.

Passado qual talvez até fosse desejado,
Fruto da minha imaginação e da minha ambição,
Passado perfeito ou imperfeito,
Depende do ponto vista, da minha colocação.

Vejo um futuro novo,
Inovado,
Mudado,
Diferente.

Encaro-me com essa realidade,
Pergunto-me,
Será mentira ou será apenas uma temporária verdade?

Situação nunca antes vista,
Pulo para frente,
Mudança na minha mente,
Passado Imperfeito,
Futuro Perfeito?

Dificuldades ou facilidades?
Luta ou paz?

Perguntas sem resposta..

Fiz uma aposta,
Apostei que iria ganhar,
Que iria mudar.

Que iria conseguir ser melhor,
Superior aos problemas,

Iria conseguir avançar,
Não ficar parado,
A minha vida modificar,

Que iria conseguir viver,
Construir um caminho para a felicidade,
Farto de sobreviver,
Será que tornarei o meu sonho realidade?

Mas mesmo assim falta-me uma peça,
Fruto do meu passado,
Não sei quando irá acontecer,
Mas também aprendi a não ter pressa.

Passado (Im)Perfeito,
Será que agora me deixarás,
Tirar da minha nova vida proveito?


BY JACK 2010

sexta-feira, janeiro 29, 2010

Politicamente incorrecto

Há bastante tempo que não escrevia um texto sobre a sociedade,
Sobre o sitio em que vivemos,
Sobre aquilo porque passamos todos os dias,
Que vemos, que presenciamos.

Há bastante tempo que não escrevo nada que seja fora dos meus pensamentos e sentimentos.

Há bastante tempo que não me expresso sobre aquilo que penso.
Vou então passar a escrever um texto politicamente incorrecto.

Politicamente incorrecto.

Vamos então começar pela palavra Politica.

Porque haveria eu de escrever alguma coisa sobre a mesma?
Bem, bastante simples é a política que muda os mais pequenos detalhes da nossa vida.
Manda no dinheiro que temos no bolso, nos euros que gastamos para comprar algum bem essencial e até mesmo na qualidade de saúde que temos.

Infelizmente Portugal deixou de ser um país que pudéssemos confiar.

Esta neste momento a ser usado, manipulado e estragado por muitos colarinhos brancos.
Tornam-nos números,
Simples pedaços de estatística.

E pergunto-me porque razão nós somos apenas mais um e não somos cada um.

Dinheiro manipulador,
Sintoma de crise ou de outro nome qualquer que queiram usar para pobreza.

Palavras ricas estas, usadas tão vulgarmente hoje como se nada fosse.

O preço dos bens essenciais subiram todos mais uma vez,
Mais um ano aonde todos nós temos que dar mais uma moeda do que dávamos anteriormente por uma carcaça.

Contudo, os ordenados não sobem (além do aumento de 25€) e nós,
Portugueses,
Continuamos a lamentar que as coisas estão caras.

Nada é feito para remediar isso,
Nada é feito para mudar aquilo que vivemos actualmente.

Supostamente num sistema democrático, todos temos opinião...
Mas do que serve termos direito a uma opinião que não é ouvida?
Democrático sim era se cada cidadão tivesse voto naquilo que gostava de ver mudado.
Em vez de podermos votar apenas em quem "queremos" à frente do sítio onde vivemos.

Um país que vivesse fora dos simples textos pré-feitos,
Fora do bla bla bla sempre igual.
Um país onde existisse emprego,
Aonde existisse dinheiro para todos aqueles que têm a oportunidade de trabalhar.

Sim porque até hoje um trabalho é uma remota oportunidade para termos algum no fim do mês.

O que não quer dizer contudo que mesmo que trabalhemos tenhamos algum disponível para viver.

País este onde se sobrevive.
E a muito custo se tenta viver...

Onde se discutem estádios de futebol, aeroportos, tgv's... Tudo infra-estruturas de países realmente desenvolvidos e não um país que se tenta mostrar ser alguma coisa, fruto de uma futilidade existente, cara dos governadores do mesmo.

Não estou a dizer que o governo devia de ser mudado,
Simplesmente acho,
Que as pessoas que dirigem alguma coisa,
Deviam de ser seres humanos e não puros animais ou máquinas de calcular.

Até porque (antes que alguém venha comentar...) eu não sou de nenhum partido,
Nem sou de Salazar, nem de nenhum sistema politico existente.

Sou sim um cidadão,
Parte de um povo,
O Povo de Portugal.

Como tal pergunto-me sobre todas estas questões.

Pergunto-me também sobre o aborto e o casamento homossexual,

Porquê tanta complicação em deixar as pessoas escolherem a vida delas?
Porquê tanta burocracia, tanto barulho, tanta decisão que não é tomada?
Porquê tanta pergunta?

Se cada um de nós soubermos respeitar o nosso lugar,
Simplesmente acho que não era preciso tanta pergunta.

Pergunto-me também como cidadão...
Porque é que quando tenho de ir às urgências pago mais de 10 euros?
Porque é que quando fico com alguma doença me arrisco a ser despedido do meu trabalho?
Porque é que existe tanta gente que usa e abusa do suposto puder que tem e faz uso da suposta importância ?

Afinal o que tem de importante uma pessoa com um cargo alto?
Continua a ser apenas uma pessoa...
Mas julgam-se Deuses,
Possuidores da razão infinita,
Emissores de luz e ditadores da liberdade.

Liberdade, que liberdade temos?
Bem essencialmente temos liberdade para:

- Expressar opiniões (que na maior parte das vezes não valem muito)
- Ter uma vida própria (que sem dinheiro e com todas as dificuldades e condições impostas torna-se bastante difícil)
- Viver (bem esta então... engloba todas as outras supostamente...)

Pelo que percebi até agora nós temos uma falsa liberdade,

Somos convencidos do que estamos a fazer é correcto ou incorrecto,

Incubem-nos noções criadas para controlo daquilo que pensamos,

Transmitem-nos valores que se baseiam muito provavelmente em algo que acreditamos mas em algum ponto distorcido.

Dão-nos oportunidade de estudar e de trabalhar, isto quando a pessoa tem suficiência económica para estudar ou estudos suficientes para trabalhar.

Afinal o que temos nós de valor?

Além da rotina para quem as tem?

E quem não tem rotina porque não tem direito a uma também?

Defendo pessoas justas, honestas, verdadeiras e trabalhadoras.
Pessoas que sabem o que querem, que têm oportunidade para fazerem alguma coisa.

Defendo também aqueles que não têm nada mas que mesmo sem nada são felizes.
Porque a verdadeira felicidade não parte do dinheiro,
Parte sim de nós próprios.

Censuro que se julga mais do que os outros,
Quem se pensa superior,
Quem julga sem ter poder de o fazer,
Quem gosta de se afirmar mas não têm forma de o fazer, então fazem-o prejudicando os outros.

Apelo a toda a gente que está a ler....

Perante este texto,
Politicamente incorrecto,
Mostrem aquilo que sentem,
Lutem por aquilo que querem,
Sintam todos os momentos que a vida em si tem para nos proporcionar.

Mas lembro-me sempre também que todos nós tanto temos direitos como deveres.

E assim como temos os nossos direitos e podemos fazer uso deles,
Também temos os nossos deveres que temos de cumprir...

E como devem de compreender não falo apenas de situações legais,
Mas falo sobretudo de censo comum, civismo e moral.

Antes de terminar queria relembrar que este texto não é crítica directa a ninguém,
Nem a nenhuma forma de ser,
Ou mesmo sentido de opinião.

É apenas uma simples,
Opinião de cidadão.

BY JACK 2010

terça-feira, janeiro 26, 2010

E começou

Um novo ano,
Um novo período de tempo,
Um novo estado,
Um novo ser.

Pergunto-me porquê este ano começou?
Porque nós não somos mais que um ponto negro?
No meio de uma noite escura...

Pergunto-me,
Porque é que as coisas não melhoram?

Mesmo quando pensamos que já estão as coisas a correr melhor,
Tudo para,
Tudo desvanece,
Tudo se destabiliza.

Vida complicada esta,
Nao vejo quando..

Quando poderei ter o meu curso,
Acordar sem ter necessidade de dinheiro,
Fumar o meu cigarro sem contar os trocos no bolso para um café.

Ter algum que me reste,
Por 40 horas de trabalho semanal,
Para mim,
Para os meus 18 anos,
Para poder ao menos tentar viver.

Estou cansado de sobreviver...

E cada vez que penso que vou começar a viver,
Acabo por sobreviver ainda mais....

Enfim...

Show must go on,
Mais um ano,
Mais um tempo,
Mais uma vida se for preciso.

Bom ano a todos ...

BY JACK 2010