sábado, julho 17, 2010

Sociedade (Des)Valorizada

Onde estamos nós?

Percebo todos os dias que cada vez mais estamos num mundo onde até os mais novos,
Aqueles que nada têm,
Aqueles que sofrem,
Ou mesmo aqueles que criticam e que pensam ter ou ser alguma coisa,
Se (des)valorizam.

Deixam-se levar,
Sem personalidade,
Fáceis, gratuitos, ambiciosos mas sem objectivos.

Miúdos,
12, 13, 14, 15 anos,
Por vezes mais velhos,
Por vezes mais novos.

Desvalorizam-se todos os dias,
Pensam que sabem quem são,
Que se conhecem.

Criticam pessoas ou hábitos,
Criticam estilos mas tornam-se iguais nas suas acções de dia-a-dia.

Estou cansado e farto de ver,

Miudinhas que ainda nem têm idade para assumir responsabilidades,
Só quererem sexo, álcool e muitas vezes drogas.

Faz-me impressão ver pessoas assim,
Supostamente homens e mulheres de amanhã.

Se tão novos já são assim,
O que serão no futuro?

Degradação constante,
Valores que não conhecem,
Princípios que não cumprem.

Vivem à base do impulso,
Da vontade de fazer,
Porque supostamente,
Tudo podem,
Então tudo fazem.

Redes sociais degradantes com imagens de raparigas quase nuas,
Que ainda nem sequer completaram o processo da evolução corporal,
Mas que já gostam de ser olhadas e vistas como sendo "podre de boas".

Miúdos ingénuos,
Vivem ao prazer do presente,
Sem pensarem no futuro.
Vão atrás daquilo que vêm,
Do sabor da experiência,
Da falta que têm.

Tentam compensar aquilo que lhes falta com prazeres superficiais.
Não aprendem,
Não sabem,
Não conseguem ser felizes com aquilo que têm.

Ambicionam mais e mais cada vez,
Querem mais e mais,
Não se limitam áquilo que é verdadeiro.

Escolhem ser falsos,
Descartáveis,
Plásticos.

Embebedam-se todos os dias,
Drogam-se sistematicamente,
Fodem que nem uns cães.
Com quem lhes aparecer,
Só mesmo para comer,
Prazer corporal e superficial...


FODASE!

Mas em que mundo é que vivemos nós?

Se na realidade querem ter alguém ao vosso lado,
Que seja verdadeiro,
Não se deixem ir assim,
Não sejam gratuitos,
Não sejam aquilo que criticam e que acham mal.

Se acham bem isso,
Então porque o criticam?

E se isso vos satisfaz...
Sinceramente estão mesmo a precisar de personalidade.

Se querem viver,
Ser supostamente felizes,
Se acreditam nisso,
Se na realidade é isso que QUEREM,
Então porquê isto?

Hi5's, SMS,s,MSN's, tudo.

Mensagens de miúdas de 12, 13, 14, 15, 16, 17 anos para rapazes de
11, 12, 13, 14, 15, 16

Vêm pelo corpo,
Mentalidade do come e deita fora,
Descartavel,
Merdosa,
Insignificante.

Só pensam nisso caralho?
SEXO?
ÁLCOOL?
DROGA?

Acham que isso é vida,
Que com isso conseguem ser alguma coisa?
Que com isso todos os vossos problemas vão desaparecer?

Não!

Se vocês tão a sofrer é devido a pessoas assim,
Que tanto não gostam, sentem falta ou mesmo criticam.

Querem-se tornar iguais igual a elas?
Força, mas não digam que sofrem,
Que gostam,
Que querem,
Que sonham,
Que são verdadeiros.

Pois no fundo não passam de mais uns miúdos que tentam ser adultos,
Imitar tudo o que a vida tem de bom,
E que não têm noção que ela não é só diversão.

Nem sequer pensem que conseguem chegar a nenhum lado.

Se não crescerem,
Não mudarem,
Não tiverem personalidade,
Não souberem avaliar.

Se querem alguém ao vosso lado que goste de vocês,
Não é num dia só que isso acontece,
E não é pelo corpo.
Uma relação é feita de amizade,
Verdadeira,
Mutua,
Continua,
E que depois tudo pode evoluir.

Querem se divertir?
Tudo bem,
Saiam, vão a um bar,
Oiçam música que gostam,
Convivam,
Falem,
Estejam com verdadeiros amigos,
Bebam um copo se quiserem,
Fumem uma ganza...

Mas não passem disso, não tornem hábito, não se viciem.

Querem esquecer os problemas?
Impossível.
Lutem, enfrentem-os, aprendam a viver com eles.
Crescham o suficiente para lhes fazer frente,
Pensem por vocês mesmo,
Usem a cabeça,
Não peguem na merda da primeira gaja(o), garrafa de vodka ou ganza que tiverem à frente e fumem.

Porque isso não vai fazer com que eles desapareçam.

Aprendam os limites,
A saber aquilo que fazem,
A saber dizer não,
Mesmo que vos custe.

Criem regras,
Cumpram-as.

Tomem decisões acertadas,
Não voltem atrás.

Tenham personalidade,
Pois sem ela,
Não vão a nenhum lado.

Nunca irão crescer,
Mesmo que a idade avance.
Nunca irão conseguir enfrentar os problemas,
Apenas irão conseguir tentar esquecelos ou piorálos.

Sejam vocês mesmos,
Brilhem com aquilo que têm...
Escolham quem têm à vossa volta.
Não sejam cegos e ingénuos.

Tentem lutar e poderão vencer...
Se continuarem assim,
Marionetas desta sociedade cada vez mais desvalorizada,
Podem esquecer,
Vão acabar sem nada,
Prestes a morrer.

BY JACK 2010

sábado, julho 10, 2010

Quem nasce sofredor, sofredor sempre será

"Quem nasce sofredor, sofredor sempre será"

Vejo-me sempre na mesma sala,
Perguto-me porque não entra ali o sol.
Penso para mim, que bom era ver um dia nascer.

Quando tento entender,
Acabo por descer,
Desço,
Acabando por sofrer.

Talvez não saiba abrir um buraco,
Criar um sol...

Não o sol não se cria.

Queria ver o verdadeiro,
Observalo,
Contemplalo.

Saber que ele existe,
Ser abrangido por ele.

Olhar da mesma maneira mas de um sitio diferente,
Ser olhado da mesma maneira mas de forma diferente.

Ser diferente mas igual,
Ser alguém mas até podia continuar um ninguém.

Quem nasce vencedor, vencedor sempre será.
Quem nasce vencido, vencido acabará.

Tento não pensar assim,
Ver as coisas de outra perspectiva,
Ignorar,
Fingir,
Sorrir.

Adoro-te,
Amo-te.

Palavras usadas vulgarmente,
Sem significado,
Vazias...

Mas que por uma verdadeira eu morria.

Sociedade multiplicadora,
Mentes sem sentido,
Fúteis,
Sexuais,
Prematuras.

Gente que não sabe o que é de alguém gostar,
Ou mesmo,
Alguém amar.

Pessoas que não percebem,
Ignorantes...

Ou serei eu o único cego,
Neste meio,
Neste vazio,
Neste mundo que cada vez mais
Perde o sentido?

By Jack 2010

domingo, julho 04, 2010

Lutas

Por vezes não sabemos.
Quem somos, o que queremos.
Não nos identificamos, não escolhemos.

As coisas acontecem, por elas mesmas,
Repetitivas,
Monstruosas, repentinas.

Defendemo-nos,
Lutamos,
Luta infinita contra heróis invenciveis.

Perseguem-nos,
Tentam nos ferir,
Matar.

Tentar acabar connosco,
Fazer-nos desaparecer.

Tentam, vezes e vezes sem conta.

Quem são eles?
Porque eles?

Não aguento ver isto a acontecer,
Não aguento esta miséria,
Esta luta infinita.

Abraço, dou um carinho,
Falo,
Luto,
Tento,
Mas ninguém me garanta que vença.

Lutas indesejadas,
Incríveis,
Difíceis.

Quem és tu?
O que fazes aqui?
Porque queres lutar?
Porquê?

Porque não me dás tu descanso.

Gosto de ti de mais para te ver assim,
Pequeno e novo,
Pedindo que sejas maior.

Custa-me ver-te chorar,
Cada lágrima que sai de ti doi-me.
Cada suspiro que dás,
Cada momento que sofres.

Não estás sozinho,
Espero que te lembres disto sempre.

A vida é assim,
Não escolhe,
Não avisa,
Apenas acontece.

Dedicado a ti, TIAGO GARCIA, meu irmão.
Tem força.

<3

BY Jack 2010

sexta-feira, julho 02, 2010

História

Abro os olhos,
Encontro-me numa sala escura, não sei bem onde.
Olho à minha volta, no fundo vejo um pequeno candeeiro que reluz intermitentemente.
No meio da escuridão, um esboço de uma mesa está desenhado com uma singular gaveta com um ar que nunca foi usado.

Pergunto-me:
- O que faço aqui?
- Onde estou?

Mas as respostas não me vêm à cabeça.
Deixo as perguntas existenciais e concentro-me naquele candeeiro.
Quem o terá deixado ali abandonado?
E porque estará a luz intermitente?

Penso:
- Vou ajudá-lo.

Levanto-me numa tentativa de fazer algo além de estar ali sentado no chão, como pelos vistos já estou há algum tempo.

Caminho para o candeeiro mas parece que não o alcanço.

Na sala não se distinguem as paredes do chão, nem o chão do tecto, apenas tenho a noção que estou a andar sobre algo que me suporta.

Começo a correr, não alcanço aquele candeeiro.
Parece que a sala nunca mais acaba, parece que corro parado, parece que não o consigo alcançar.

Começo a suar e a ficar cansado, depois de correr tanto não o consegui alcançar.
Desisto e no meio daquele tenebroso chão me sento.

De repente, sinto-me a cair.
No chão tinha-se aberto um buraco invisível...
Ou então o chão teria desaparecido?
Como não reparei eu naquilo?

Começo a ver uma luz lá em baixo.
Desta vez diferente.
Uma luz calorosa, quente no meio de um quadrado azul.

Continuo a cair, desta vez em direcção a esse quadrado e bem rápido.

Penso para mim.
- É agora. Morri e não tinha dado por isso. Estou a chegar ao tão aclamado "céu".

Esbato-me conta esse quadrado, que subitamente se parte.

Dou por mim no meio de uma avenida de Lisboa.
Estão duas pessoas ao meu lado.

Tento perceber quem são mas a luz ainda me fere os olhos.

Vejo um rosto familiar e isso acalma-me.
Tento correr na direcção dele mas não me consigo mexer, contudo toda a avenida à minha volta estava viva e com uma movimentação normal.

De repente essa pessoa começa a chorar e vejo a outra a atravessar a rua.
Começo a sentir-me com raiva.
Grito para aquele distinto que atravessou a estrada:
- Filho da Puta! Como foste capaz?
Mas parece que não me ouviu, aliás eu estava ali mas ninguém reparava em mim.
Eu próprio não conseguia ver o meu corpo, apenas conseguia presenciar aquilo que estava a acontecer.
Não me conseguindo mexer, nada podia fazer.

Subitamente vejo a pessoa que eu conheço a atravessar a estrada também.
Levanta uma mão.
Acerta na face direita do rosto da outra pessoa.
Começam os dois a discutir.
Eu queria-me mexer, queria ajudar mas não podia.

Desvanece-se tudo, deixei de estar naquela avenida.
Olhei para trás de mim, senti que já me conseguia mexer.
Uma porta apareceu.
Abro-a.

Estou nas escadas de um prédio verde.
As mesmas duas pessoas.

Desta vez encontrava-me dentro do meu conhecido.
Vejo nas escadas sentada a outra pessoa que estava na avenida há uns momentos atrás.
Sinto um calor ao meu lado, tinha-me acabado de sentar ao lado dela.

- Desculpa, quero começar do zero. Não te quero perder.

A minha mão estica-se e juntamos as mãos.
Gera-se um beijo, um carinho, um abraço.
Senti-me bem.

Pela primeira vez desde a altura em que entrei naquela sala escura senti alguma coisa se não um vazio.

Desvanece-se tudo outra vez.
Já estava farto que aquilo acontece-se.

De repente começo a ver umas luzes no escuro.
Uma música alta sobre mim abate-se.

Encontro-me no topo de uma discoteca.

Lá em baixo, reparei nas mesmas duas pessoas rodeadas de outras duas.
Sento-me, suspenso no ar a observar.

Na frente daquele rosto familiar vejo uma pessoa.
A mesma outra pessoa presente em todas as outras alturas avança para aquele desconhecido.

Beija-o. Eternamente, ternamente como se só houvesse aquele momento.

O meu conhecido desaparece, porta a fora.
Atravesso a parede da discoteca para ver o que teria ido fazer.

Vejo-o sentado na beira de um passeio, cabisbaixo.
Parecia chorar.
De repente olha para cima.
Será que me viu?

Os olhos brilhavam com as lágrimas,
Olhava na minha direcção mas parecia não me ver.

Levanta-se num ápice e entra porta a dentro.
Corro para ver o que vai acontecer.
Vai em direcção aquela pessoa, afasta o outro e beija-a.

O que se passaria ali?
Tentava entender mas não compreendia.

Passado alguns minutos foram-se embora.
Onde estariam?

A luz dos projectores da discoteca reflectiam sobre mim.
Uma luz branca abrangeu-me e deixei de conseguir ver alguma coisa que fosse.

Tive aquela sensação outra vez.
Percebi que estava a cair para outro lado qualquer outra vez.

Estou num quarto.
Tenho um corpo outra vez.
Rapidamente percebi que voltei a estar dentro daquele meu conhecido.
Olho para as paredes à minha volta,
Algumas fotos estão coladas à parede,
Pergunto-me quem serão aqueles todos.
Mas rapidamente desvio a minha atenção pois comecei a andar.
Abro a porta desse quarto,
E entro logo na sala à direita.

Vejo duas pessoas sentadas num sofá verde.
Uma numa ponta, outra do outro lado do sofá.
Na televisão davam uns desenhos animados.
Apercebi-me de quem eram.
Mais uma vez aquela personagem que estava em todo o lado,
E um desconhecido.

Começo a andar em direcção àquela pessoa,
A mesma que estava nas escadas.
Agarro nela.

"Vens comigo" - proferi.

Dirigi-me ao quarto, deitei-me.
Adormeci.

Dou outra vez por mim na mesma sala vazia e escura.
O mesmo candeeiro lá ao fundo.
Pergunto-me o que estaria a acontecer comigo?
Porquê é que estive a presenciar aquilo tudo.
E o que seria aquela sala...

Desvio os pensamentos e vou outra vez a correr em direcção ao candeeiro.
Desta vez alcancei-o num ápice.
Coloquei a mão na lâmpada ingenuamente e queimei-me.
Esqueci me que a luz apesar de estar intermitente estava acesa.
Mesmo assim rodei a lâmpada e ela encaixou.
Fez-se uma luz gigante.
Aquele candeeiro estava a fazer sentir-me feliz.
A lâmpada que outrora estava intermitente, encontrava-se agora fixa.
A luz branca que emanava começava a mudar.
Comecei a ouvir o mar.
Comecei a ver uma praia.
Senti-me feliz.
Corria pela praia com aquela pessoa.
Fomos à água e nadámos.
Envolvemo-nos.
Sentia-me espectacularmente bem.

Talvez tenha sido por ter arranjado o candeeiro.
De repente o sol desapareceu.
O céu encontrava-se rodeado por estrelas.
Mas estava na praia na mesma.
Aquela pessoa estava agarrada a mim,
A fumar um cigarro.
Sabia bem.

Fecho os olhos,
Sinto e vivo.
Apercebo-me.
Aquilo sou eu.
Aquele fui eu.
Aquele era eu.

Aqueles momentos todos tinham sido passado por mim.
Sinto saudades deles.
Recordo muitos outros.
A uma velocidade incrível,
Um raio de luz emanou sobre mim ainda com mais força.

Vivi-os todos outra vez,
Senti-os todos outra vez.
Comecei a sentir-me extremamente feliz.

1 segundo depois tudo parou.
Senti saudades e só tinha passado um segundo.
Mas porque raio teria parado aquilo?

Repentinamente entro dentro do corpo do meu conhecido outra vez.
Do meu eu anterior.
Estou no computador.

Leio uma coisa que não consegui ler desta vez,
Desato a chorar.

Mesmo sem conseguir ler,
A sensação que me encheu naquele momento era que tudo tinha acabado.

Volto à sala escura.
Mas desta vez não estava sozinho.
Senti-a a presença de alguém.

Retirei o candeeiro de cima da mesa,
E apontei para aquele canto longínquo.
A luz emanou sobre um corpo que estava sentado com a cabeça entre-as-pernas.
Era uma pessoa que conhecia de algum lado.

Reparei, era aquela pessoa que estava comigo anteriormente em todos os sitos que estive à momentos atrás.

Caio em mim, vejo quem é, reconheço.
Pergunto:

- O que fazes tu aqui?

Não houve resposta.
Revoltado, gritei outra vez a pergunta que tinha feito.

Não houve resposta.
Sentia-me extremamente chateado, magoado e comecei à procura de algo para acabar com tudo.
Dar um fim a tudo,
Contudo não consegui.

Apareceram algumas figuras à minha volta,
Olhei para elas, reconheci-as.

De todas as idades, surgiram à minha volta e sorriam.
Eram os meus amigos.
Senti-me bem mas deixei-me cair.
Apanharam-me e não me deixaram bater com a cabeça naquele soalho instável.

O candeeiro que tinha na mão cai.
Assim que bate no chão, pensei:
- Não te partas!

Repentinamente o chão ganha luz,
As paredes e o tecto desaparecem.
Aquela pessoa desaparece.
Apenas eu e quem se importava comigo estava ali.
Vem connosco, disse um.
Os outros continuavam imoveis, sorrindo.

Enchi-me de força,
Senti-me feliz.
Pus um deles às minhas cavalitas,
E o resto dos mais novos levei-os pelas mãos.
Os mais velhos caminhavam ao meu lado.
Senti que estava bem.
Senti que tudo estava de volta.
Que estava vivo.

Tinha finalmente saído daquela sala fria e escura.
Tinha deixado aquele vazio que me rodeava.
Comecei com eles uma expedição por tudo aquilo que passámos juntos.
Sentia-me em casa no meio deles.

Corremos,
Viajámos,
Voltámos à praia.
Rimos e chorámos juntos.
Vivemos.

Percebi após isso tudo que tinha sido parvo,
Ignorado quem se importava comigo.
Dado importância a uma só pessoa.
Não merecedora disso tudo.

As estrelas brilhavam sobre mim,
Olhei para elas,
Reparei nas mais pequenas e nas maiores,
Com tanta gente no mundo porquê dar importância a uma só?

Ignorância minha e ingenuidade.
Mudei a minha forma de ser de pensar.
Escolhi as pessoas à minha volta,
Mudei de contactos para que o passado não viesse atrás de mim.
E mesmo que conseguisse eu sabia que o conseguia enfrentar e continuar em frente.

Construí o meu futuro.
E comecei a olhar para tudo de maneira diferente.

Tive de tomar decisões difíceis mas que com eles,
Era tudo muito mais fácil.

Endireitei,
Construí uma sala à minha volta,
Onde todos coubéssemos.
Pus um segurança à porta,
Só entrava quem eu queria.

Escolhi viver assim,
Partilhar o que a vida tem de bom,
Lutar contra o que tem de mau.

E aqui estou eu.
Sentado numa cadeira a escrever este texto.

Representativo, ilustrativo e vivo.
Meu passado e minha história.
Consegui e estou feliz por isso.

Porque a vida continua.
Porque tive força para enfrentar,
Porque essencialmente tenho amor e pessoas que me completam,
São eles todos os meus verdadeiros amigos.

Dedicado a todos vocês,
Desde os mais antigos aos mais recentes,
Incansáveis,
Singulares,
Únicos,
Brilhantes.

Obrigado,
Também vou estar sempre ao vosso lado.

<3

BY JACK 2010