domingo, maio 18, 2008

Personalidades

Tenta responder a estas perguntas:

1 – Diz o nome das 5 pessoas mais ricas do mundo?
2 – Diz o nome das 5 ultimas miss-universo?
3 – Diz o nome dos 10 melhores jogadores de futebol de há 20 anos?
4 – Diz o nome dos 10 melhores musicos?


Conseguiste?
É difícil, não é?
Não fiques triste, ninguém consegue.
Os aplausos passam!
As taças enchem-se de pó!
Os "melhores" são rapidamente esquecidos.


Agora responde às perguntas a seguir:

1 – Diz o nome de 3 pessoas que iniciam conversa contigo, nem que seja apenas para saber como estás, apenas porque se importam e gostam de falar contigo?
2 – Diz o nome de 3 amigos que te ajudaram quando precisaste?
3 – Diz o nome de uma ou duas pessoas que te deixam a sensação de ser "especial"?
4 – Diz o nome de 5 pessoas com quem gostas de passar o tempo?


Mais fácil de responder?
Foi mais simples, não foi?
As pessoas que significam algo para ti não são "as melhores", não são as mais ricas, não ganharam os maiores prémios…
São os amigos que se preocupam contigo, com os quais te preocupas, são aqueles que para sempre continuam ao teu lado, independentemente do que houver.

Just to Think a Little... By Jack 2008

quinta-feira, maio 08, 2008

Without a Reason

Sem uma razão...

Para tudo,

Viver, continuar e lutar.

Ou mesmo,

Desistir, parar e cair.

Farto, cansado e sem vontade para nada.

Mesmo nada...


7 de Maio de 2008, ontem.

Quarta feira ultimo dia da justificação de ter partido o pé.

Fui trabalhar, fazer as coisas que tinha a fazer lá no emprego, a manutenção e actualização do servidor da empresa, assim como dos restantes computadores.

Fiz um backup de 8 anos de trabalho da empresa para um disco externo.

Desliguei-o.

Estava uma grande discussão na sala ao lado, eu a ouvir o meu pai a discutir com os sócios deles que iam fechar a empresa. Agora que já tínhamos clientes interessados...

Ouvi um deles mais novo que o meu pai a gritar com ele, e já me estava a chatear...

Ao instalar o Windows de novo, vi aquele típico ecran azul. Vi um disco em cima e em baixo, e formatei-os. (Para quem não sabe, formatar é apagar tudo o que lá está dentro).

Fui lá dentro, tinha de intervir. Falei um bocado e lá me explicaram aquela decisão, apesar de me terem dito que a minha opinião não iria influenciar, pois já tinham se decidido. Eu revoltado olhei para o meu pai, com uma esperança que ele defendesse aquilo porque tanto lutámos.

Não disse nada manteve-se calado. Não tive outro remédio, rendi-me.

Voltei ao computador e olhei para os discos. Se eram partições já se deviam de ter fundido, visto que as paguei.

Quando olhei bem percebi que tinha acabado de apagar TUDO, nada mais nada menos, do que do DISCO EXTERNO onde estavam 8 ANOS DE TRABALHO de uma das empresas.

O mundo caiu-me aos pés. Vi a minha amiga e secretária lá da empresa com um ar chocado, a chorar.

Tinha acabado de destruir a vida dela e todos aqueles que lá trabalhavam.

Não podia acreditar... Entrei em pânico.

A primeira coisa que me veio à cabeça. Saber se podia recuperar aquilo.

Telefonei para a NIPOSOM. Prestáveis como sempre, mas já lá não estava o meu amigo que me ensinou as coisas mais importantes sobre computadores, que sei hoje.

Aquilo que o novo técnico de lá me disse não me reconfortou nada. Não poderia recuperar todas as coisas e era quase de certeza improvável recuperar alguma coisa.

Ouvi-o e pus mãos à obra... Ou pelo menos tentei... Mas não conseguia.

Se foi sempre ao outro que pedi conselhos, porquê pedir agora a este? Só porque o outro saiu de lá? Não.

Procurei no Google pelo nome de telefone da empresa onde agora trabalha. Telefonei para lá. Pedi para passar para ele. Atendeu-me. Quando lhe contei o que tinha feito, este não reagiu como os outros. Ficou calado. Eu a medo perguntei: Mas consigo recuperar? Respondeu apenas Sim.

Deu-me o nome do programa, trouxe para casa.

Pus a correr a ver se encontrava as coisas, ficou desde as 7 da tarde até as 5 da manhã. E eu também....

Tinha de entrar às 10 da manhã. Mas só consegui adormecer por volta das 5 e meia, quase 6 horas.

Pus o relógio para as 9 mas só às 11 me levantei.

Olhei para o relógio, e caí para trás. Não podia dar mais faltas a Inglês e tinha acabado de faltar à aula.

Ao faltar a esta aula, comecei um processo sobre mim que vai fazer com que chumbe o ano, pois não podia ter mais nenhuma falta (não devido a baldar-me mas sim porque tive de ir trabalhar N dias seguídos e não pude ir à escola).

Cheguei lá, pelo menos um bocado mais bem disposto e vitorioso porque tinha conseguído recuperar tudo (Bendito João).

Fui almoçar. Foi bom o almoço. Bebi tanta sangria, que fiquei a ver as coisas um bocado à volta. Fui de novo para o trabalho. Quando lá cheguei o meu pai pôs-se a falar com o sócio dele de novo.

Eu queria estar lá presente para ouvir as coisas mas ainda tinha muito trabalho para fazer. Comecei por me sentar lá, mas depois começaram a surgir problemas nos computadores e coisas por fazer e por isso tive de sair. Quando resolvi as coisas e cheguei lá, perguntei ao meu pai, então pai que vais fazer, ao que me respondeu: "Eu? Vou-me embora." Aquilo foi como um murro no estômago.

Uma pessoa de 70 anos como o meu pai, que tanto me esforcei para que ele tivesse as coisas dele, que saísse de casa, que vivesse, que tinha finalmente começado a arranjar negócios, a voltar ao zero.

Ao nada.

Aos dias em que ele ficava deitado o dia inteiro.

Não queria isso...

Tentei falar mas mais uma vez, mas mais uma vez me silenciei porque não valia de nada aquilo que estava a dizer.

Tinha feito amigos ali, era o sitio em que mais gostava de trabalhar e eram pessoas com quem gostava e não me importava de passar dias.

Custou me ouvir aquilo. "Vamos separar as coisas. Vai cá ficar a gastar dinheiro? Não, não vai", "Pode ser egoísmo meu mas tenho de pensar em mim", "Ouve quanto pagas por chamadas em casa? E aqui sabes quanto é? A luz não é nada especial mas somada com o resto ainda dá alguma coisa", "Por enquanto ainda não entrámos em dividas, mas se não pararmos com isto agora vamos acabar por entrar em dividas"... Pequenas frases, feitas de palavras, devastadoras, frias, incontornáveis.

Vi tudo por aquilo que lutei e tudo aquilo em que acreditei, ir por agua abaixo. De um dia para o outro. Na verdade em somente 2 dias, tudo aquilo porque lutámos e tudo aquilo que investimos desapareceu. Assim do nada.

A minha alegria e sentimento de vitória, em relação ao problema que resolvi com os dados das empresas, não se compara à tristeza que sinto.

Estou triste e revoltado, sem esperanças e zangado.

Não vejo nem sequer a mais pequena luz ao fundo do túnel.

Estou cansado, farto de lutar por tudo e de tudo perder.

"Tens 16 anos, não passaste por aquilo que passei" Acredito que não, mas também já passei por muita mais merda do que muita gente passou com a minha idade.

Não me orgulho disso, só me tornou mais infeliz, apesar de mais adulto.

Sempre a lutar contra tudo e a favor de todos, para depois levar como resposta, pontapés invisíveis e súbitos. Rasteiras que nos fazem cair e partir uma perna.

Não percebi aquilo, porquê sair de lá? Porque não se combinar um valor? PORQUÊ?!

Se um dia fosse trabalhar para outro lado qualquer só desejava que o ambiente fosse como ali. Apenas isso.

"Estar dentro de uma coisa é diferente de estar fora dela"

Agora eu pergunto, o que se significa um lugar vazio? O que significa ficar sem uma pessoa lá.

Mesmo que a sociedade desapareça, porque não pode ele ficar ali e continuar o trabalho que começou, mesmo sem ordenado?

Assim ao menos saía de casa, convivia, vivia, mexia-se.

Não gosto de coisas paradas e cada vez as coisas têm estado a parar mais.

E quando se para morre-se.

Não quero que o meu pai pare.

Não tinha desvantagens nenhumas. Gastos? Combinava-se um valor, não digo uma renda, mas por exemplo um preço pelas chamadas mensalmente. Não se perdia nada com isso e ficavam todos a ganhar, porque eventualmente até iriam haver lucros.

"Tenho de separar as coisas. Esquecer o que se passou" Mas não é a fugir aos problemas que eles se resolvem. Nem afastando as pessoas que se esquece o passado, porque cá no fundo, mesmo que fechemos os olhos a tudo, continua um fantasma do que aconteceu.

Nada desaparece afastando-nos ou fugindo. Isso não é solução. Pode solucionar momentaneamente, mas no fundo, continua tudo igual, se não pior.

"Ver o teu pai lá lembra-me o que foi este projecto e o falhanço" So prova aquilo que digo em cima. Não quer mais um fantasma a persegui lo . Mais uma "espada". Nao quer, tem medo dela. Porque o passado não desapareceu apesar de o ter afastado. Desapareceu momentaneamente, mas lá no fundo, continua, marcado.

"Eu conheço-o melhor do que pensa" isso garanto. Sei como pensa, e já percebi como reage. E acredite somos muito parecidos... E daí eu gostar tanto de si como gosto, por ser boa pessoa verdadeiramente, mas que neste momento está frio, com todas as defesas ao máximo e já sem força para avançar. Logo quer fingir que nada se passou e voltar ao normal. Ao que era antes de tudo ser feito.

Estou a ser frio? Talvez mas estou a ser sincero. Nao tome este texto como nada de chantagens emocionais nem nada dessas coisas, mas como a minha opinião pessoal. Já ouvi a sua e esta é a minha.

"Temos um problema."
"Sim?"
"Sim e grande."
"Ok Jamil. Soluções?"

Um Abraço
By Jack 2008

segunda-feira, maio 05, 2008

Me , MySelf and I

Quando era pequeno diziam que eu era magro de mais...
Obrigavam-me a comer, partiam colheres de pau em cima da mesa para eu comer as coisas.
Não gostava e como sou do contra não comia.
Mas depois fiz uma operação e aprendi a comer.
Comecei a comer, engordei.
Até de mais.
Engordei e agora querem que não coma... Eu mesmo quero emagrecer e não consigo.

Eu mudei, de uma coisa que era para aquilo que sou hoje. E agora quero voltar a ser o que era e não consigo...

Mais velho, eu era muito fácil e pensava que todos eram bons, e que eles eram melhores que eu.
Disseram-me que tinha de me mostrar como era tão bom.
A vida obrigou-me a tentar a ser o melhor...
Fiquei frio, não ligava a ninguém, aderi a modas, deixei de escrever, eu era perfeito para mim.
Depois começaram a dizer que me distanciava muito e que pensava que era o melhor...
Obrigaram-me a mudar de novo.
Mudei para aquilo que sou hoje.

Hoje dizem-me que sou agarrado de mais às pessoas, que ligo muito a tudo, que não me divirto, que penso de mais em tudo, que não me apaixono e mesmo até coisas piores.

Sugerem-me que mude para uma pessoa mais afastada daqueles que gosto, uma pessoa ainda mais independente, uma pessoa que se divirta mais e que tenha menos responsabilidades.

Por outro lado sugerem-me que ainda fique mais adulto, com mais responsabilidades, mais afastado ainda do que anteriormente...

Não sei....

Não sei sequer o que pensar quanto mais o que dizer..

Estou numa de incerteza, sem saber para que lado me virar.

Queria apenas ser eu, mas não me deixam.

Tentam-me ajudar, facto que agradeço profundamente e só assim compreendo os meus erros, mas propõem mudanças.

Mudanças em que muitos dos casos acho que até têm razão de ser.

Mas são mudanças e cada vez to mais cansado delas.

Mudanças que me obrigam a ligar a tudo mais uma vez,

Mudanças que custam pois ao fim de um tempo volto a ter de mudar,

Nunca conseguindo ser eu mesmo,

Porque se não, todos os ideias que fazem de mim desapareciam.

Preferia aliás que nunca tivessem feito ideias de mim,

Preferia nunca ter sido obrigado a ser melhor.

Mas não me queria de forma nenhuma,

Tornar-me num superficial,
Falso,
Insensível,
Não pensador,
Padronizado,
Tornar-me num influenciável,
Sem perfil,
Fácil,

Apenas mais um,

Fazendo parte da infeliz,

Mas supostamente feliz,

Maioria.

Não quero mudar mais,

Mas mais uma vez vou ser obrigado,

Não sei se me vou dar bem com esta mudança,

E o mais certo é nunca chegar mesmo a mudar,

O mais certo é apenas criar uma máscara,

Um fantoche,

Daquilo que eu não sou.

Uma coisa é certa,

É que há um ponto em que concordo com as pessoas,

Tenho de me afastar mais daqueles que gosto,

Não ser tão sincero,

Não fazer deles um tudo,

Mas ao mesmo tempo é a coisa que mais me custa,

Pois é a coisa mais sincera em mim.

O Amor que tenho por quem na realidade eu gosto e que gosta de mim.

By Jack 2008

domingo, maio 04, 2008

Mãe

Dia da mãe hoje,

4 de Maio de 2008.

Dia daquelas que nos deram a vida,

Mulheres já belas apenas por terem esse dom.

São mães.

Mães que lutam pelos filhos,

Tomam decisões difíceis,

Decisões que mudam tudo,

O nosso mundo feito por elas,

Perfeito por vezes,

Imperfeito por outras.

Mas acima de tudo,

São pessoas que dão tudo por outras pessoas,

Filhos delas, fruto delas,

Seres únicos e diferentes,

Que são tudo para alguém.

Nunca estamos sozinhos,

Desde que tenhamos uma mãe ao nosso lado.

Podemos às vezes não entender muitas acções delas,

Podem ter feitios difíceis,

Muitas vezes têm de se contrariar a elas mesmas,

E muitas são as vezes em que reagimos mal e ficamos tristes.

Muitas são as vezes em que nos sentimos sozinhos e contrariados.

Nós filhos cegos e surdos, mas que não sufremos de mudez,

Muitas vezes também as magoamos sem querer ou mesmo com toda a intenção,

Mas somos estúpidos pois nunca percebemos o verdadeiro sentido da intenção delas.

Amor verdadeiro e puro,

Só há um,

Amor de Mãe.

Este texto é dedicado a todas as mães que sempre me apoiaram (como é o caso da minha irmã Sofia) e que apoiam com todas as suas forças os seus filhos, e especialmente à minha mãe, a mulher mais lutadora e a pessoa que eu AMO MAIS.

By Jack 2008 - Especial Dia da Mãe